Por dentro da Plug N’Work, o maior coworking do Brasil

Tamanho faz diferença? Para João Antônio Pacheco,33 anos, faz. O investidor que junto com mais dois sócios provenientes do mercado financeiro, um americano e outro mexicano, criou o Plug N’Work acredita que para  ter realmente um ecossistema rico, com diversos tipos de profissionais e muitos negócios rolando é preciso ter bastante espaço físico.

A unidade principal do coworking localizada no Brooklin, zona sul de São Paulo, conta com mil metros quadrados, divididos em estúdios e  salas fechadas, compartilhados por cerca de 90 empreendedores.

Os sócios não definem o local nem como o ‘coworking careta da Berrini ou da Paulista e nem com o super descolado da Vila Madalena’.

“Ficamos no meio termo e, além disso, nós não alugamos somente o espaço. Investimos e também originamos projetos colaborativos para as empresas, e focamos também no desenvolvimento humano dos profissionais”, conta Pacheco.

Por meio do programa Plug Develop, já investiram em cinco empresas, três de tecnologia e duas de moda, onde todas já estão na segunda ou terceira rodada de investimento.

“Nós fazemos um trabalho de planejamento estratégico, disciplina operacional e preparação para receber aporte”, diz Pacheco.

Para o investidor, o desenvolvimento pessoal é fundamental para que as pessoas consigam crescer em seus negócios.

“Por isso oferecemos cursos, coaching e até nossa própria mentoria e ainda aulas de meditação e palestras que vão desde temas como permacultura até medicina holística e desenvolvimento da consciência.”

O plano de expansão dos sócios conta com a abertura de mais uma Plug em São Paulo e em outro Estado, e também no exterior.

“Nosso público é focado principalmente em tecnologia, designer e comunicação, mas todos são bem vindos e podem aproveitar as nossas conexões para ampliar sua cartela de trabalho”, afirma Pacheco.