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Curso mostra como e porquê preservar abelhas nativas

Já dizia Albert Einstein (1879 – 1955): “Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência”. A observação do físico alemão é um alerta vermelho piscando diante da constatação atual do sumiço das abelhas. Isso porque elas são responsáveis pela polinização de mais de 70% das plantas que fornecem alimentos no mundo todo. Logo, “sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana”, afirma Einstein.

Parece um assunto distante para quem vive na cidade, mas no Hortão da Casa Verde, localizado na zona norte de São Paulo, um grupo de especialistas do SOS Resgate de Abelhas apresentará o debate e ainda irá ministrar um curso introdutório sobre como conservar e resgatar abelhas nativas, que são espécies sem ferrão, próprias do Brasil.

“Discutir sobre preservação das abelhas silvestres e seus subprodutos é abrir espaço para preservar milhares de espécies animais e vegetai”, explica Carmem Sampaio, permacultora do Hortão. “A conservação das abelhas nativas é como um dominó positivo, conserva-se uma, vivem-se milhares.”

Sampaio é uma das pioneiras do espaço criado para aprender e ensinar técnicas de agroecologia e permacultura dentro da cidade. “Aqui promovemos a integração entre as pessoas e o incentivo à alimentação orgânica para fortalecer quem tem vocação para lidar com a terra”, explica.

“Na capital e nas condições urbanas em geral, aprender sobre as abelhas é uma forma de garantir as poucas que existem. Quando aprendemos sua importância e como cuidá-las, nos tornamos mais ricos, sintonizados com a fauna e flora que existe mesmo em condições severas, como é a condição urbana”, diz a permacultora.

Para participar é necessário contribuir com o valor de R$ 35, que serão destinados para a Toca dos Peludos, instituição que cuida de 300 animais abandonados. Para mais informações acesse o evento no Facebook.