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Empresa reduz em 50% do consumo de água com arejadores

Em tempos de seca, cada gota d’água é sagrada. A falta de chuva no Estado de São Paulo no decorrer do ano fez com que empresas preocupadas com o ambiente investissem em iniciativas para amenizar o consumo e evitar o desperdício.

Mas uma empresa sediada em Guarulhos, na Grande S.Paulo, já vem aproveitando os recursos naturais desde 2011. Mas, com os reservatórios de 60 mil litros para captação de água da chuva totalmente secos, a Reis Office, especializada em soluções de impressão e digitalização, adotou novas iniciativas no mês passado, como a instalação de arejadores em todas as torneiras e o início de tratamento de esgoto, visando poupar até 80% do consumo de água.

Os arejadores foram instalados nas bocas das 35 torneiras inteligentes do prédio para um aproveitamento melhor do volume de água. Desde que foram implementados, os acessórios renderam uma queda no consumo de 10 litros por minuto para 1,8 litro. Os gastos da empresa, que conta com mais de 100 funcionários, caíram de 16 mil litros para 9 mil litros logo no primeiro mês.

Veja mais aqui sobre como funciona um arejador

“O investimento nos arejadores nesse momento foi um valor irrisório, porém de grande benefício, graças aos R$ 15 mil investidos no planejamento dos banheiros e esgoto durante a construção”, afirma Silverino Gomes, responsável pela infraestrutura e manutenção do prédio.

Arejadores instalados nas torneiras da empresa Reis Office
Arejadores instalados nas torneiras da empresa Reis Office

Esgoto

As torneiras são apenas uma das soluções de sustentabilidade implementados pela empresa. O projeto de maior impacto é o tratamento de esgoto para reuso da água nos sanitários.

A empresa investiu R$ 3 mil em uma tecnologia de osmose reversa –uma filtração em membrana que purifica a água de todos os sais dissolvidos, impurezas suspensas, matéria orgânica e carga microbiana. O sistema, por ser anaeróbio, envolve o uso de bactérias que não necessitam de oxigênio para dissolver as substâncias, por isso depende de um processo de estabilização, que deve durar até o início de março de 2015.

“Todos os empreendimentos deveriam ter esse cuidado de captação e reuso de água. É um investimento que não chega a 2% da obra e se paga entre dois e quatro anos”, ressalta Gomes.

A sede da empresa conta ainda com recursos ecologicamente corretos, como o aproveitamento de luz natural, lâmpadas econômicas, telhas que refletem a luz solar e evitam o aquecimento do prédio, reduzindo consumo de ar-condicionado, entre outras medidas.