Para este bebê risonho, o mundo se reduz a um leito hospitalar

Rindo em sua cama, o pequeno bebê Arlo Newcombe não tem ideia do que existe fora de seu quarto. Seu mundo se resume a um quarto de hospital e cada enfermeira e cada médico é, para ele, outro membro da família.

Em seu primeiro ano desde que nasceu, Arlo nunca experimentou ar fresco ou a luz natural. O quarto que seus pais montaram com ansiedade para ele continua intocado.

Arlo é tão gravemente doente que não pode deixar o hospital. Ele sofre de uma doença pulmonar tão rara que nunca antes foi vista no Reino Unido.

Isso significa que suas horas, seus dias, suas semanas e seus meses são gastos preso às máquinas para assegurar-se de que seus órgãos minúsculos continuem a funcionar.

Mas o bebê, felizmente, ignora sua doença. Ele ri, chora, sorri, dorme e, ainda, se diverte em seu leito hospitalar com seus dois irmãos mais velhos.

“Outro dia eu tentei movê-lo para longe da cama, para que ele pudesse sentar comigo na cadeira. Então percebi que seus tubos não iam tão longe”, conta o pai de Arlo, Mike Newcombe. “Ele não está confinado a um quarto, mas a um canto de quarto.”

A família do bebê está comprometida a passar cada dia ao lado dele

Arlo tem uma condição conhecida como deficiência surfactante ABCA3. Significa que seus pulmões não podem trabalhar sem suporte, deixando-o totalmente dependente de um fornecimento constante de oxigênio e lutando por sua respiração.

Como não há um ventilador portátil grande o suficiente para atender às suas necessidades, Arlo é um residente permanente na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos (Picu) no King’s College Hospital, no sul de Londres.

Ele já passou dez meses ali e celebrou seu primeiro aniversário no hospital na terça-feira (16). Não há como dizer se, ou quando, ele vai sair.

O bebê –que teve uma traqueotomia instalado em agosto– está sob observação constante com uma alta dose de esteroides que deixam seu sistema imunológico permanentemente comprometido.

O bebê Arlo Newcombe e seu pai

O caso de Arlo é tão raro que é impossível prever o que o futuro reserva enquanto o menino corajoso continua crescendo e aprendendo. Seus pais lançaram uma página de angariação de fundos e esperam arrecadar dinheiro suficiente para dar-lhe a vida que merece –onde quer que esteja.

Para doar à campanha, clique aqui.

Com informações do The Mirror