Trabalhadores doam salário e ajudam colega cadeirante

Ação é considerada exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação

No último dia 21 de fevereiro, um internauta chamado Cássius Borges fez uma publicação mostrando um incrível gesto de amizade e amor ao próximo entre trabalhadores que atuam com gesso. Ele vive em Santo Antônio de Jesus (BA) e contratou um profissional que faria alguns serviços em sua casa.

Grupo de trabalhadores doou 100% do pagamento para comprar cadeira de rodas para colega

Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Nesta eleição, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a ser parte das soluções, e não do problema.

Quando Borges ligou para o gesseiro a fim de acertar detalhes, o profissional confirmou que estava tudo certo e que o serviço seria feito em um único dia –o que surpreendeu o contratante, já que havia muito trabalho a ser feito. O homem, então, explicou que tudo seria feito por uma equipe de quatro a cinco pessoas, de acordo com informações do site Razões para Acreditar.

Isso porque um colega que também era gesseiro havia ficado paraplégico e a família estava tentando comprar uma cadeira de rodas que custava em média R$ 5.000. O grupo, então, resolveu se reunir no WhatsApp e combinou que o próximo serviço fechado seria feito por todos ao mesmo tempo e que 100% do pagamento recebido seria dirigido à compra da cadeira de rodas do amigo.

Grupo de trabalhadores doou 100% do pagamento para comprar cadeira de rodas para colega

“Aí cai logo aquele cisco no olho e a gente percebe que a união verdadeiramente faz a força e que juntos podemos fazer muito mais”, disse Borges em sua postagem no Facebook. “Espero que esse gesto de amor motive a mim e todos que lerem essa publicação, para que possamos sair da zona de conforto e ajudar a quem precisa”, concluiu.

Leia a reportagem completa no Razões para Acreditar