Fotógrafa retrata opinião de moradores da Rocinha após pacificação

A fotógrafa e assistente social norte-americana Margaret Day, 43 anos, é apaixonada pela Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro. Entre 2011 e 2014, Margaret morou –em períodos alternado– na maior favela da América Latina e presenciou a ocupação do morro para instalação de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).

Entre idas de vindas a Nova York, sua cidade natal, surgiu a ideia de criar o projeto fotográfico “The Residents Speak” (Os Moradores Falam).

“Uma das primeiras coisas que me perguntam é se a vida na Rocinha é melhor antes ou depois da pacificação [..] quem vive aqui sabe, essa resposta não é tão simples. Há uma tendência entre as pessoas a discutir eventuais aspectos positivos sobre a vida aqui antes de pacificação, porque eu sou uma gringa”, disse Margaret ao site Viva Rocinha, página de notícias da comunidade.

Segundo a fotógrafa, o objetivo do ensaio é mostrar para as pessoas que não moram em favelas no Rio, a visão do morador de favela sobre a UPP instalada na própria comunidade.

Margaret contou ao site que no começo do projeto muitos moradores se recusaram a participar do ensaio fotográfico. “Era preciso ter paciência, clareza e honestidade para tratar de um assunto delicado. Bastava escrever a opinião na folha, com a idade e a escolha ‘Antes ou Depois’”.

De acordo com ela, a principal reação dos moradores era de medo. “É uma questão muito pessoal. Eu respeito completamente as decisões das pessoas para dizer não e entender por que eles fariam isso”, conta.

Leia a reportagem completa aqui.

Com informações do site Viva Rocinha