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Japonesa diz que escola a forçou a tingir seu cabelo de preto

Uma adolescente japonesa está processando o governo de Osaka, no Japão, dizendo que sua escola pública forçou-a, repetidamente, a tingir de preto seu cabelo naturalmente castanho, sob o risco de ser banida do colégio, informou a Reuters e a mídia local no último dia 27.

Estudante japonesa diz que escola a forçou a tingir seu cabelo de preto
Estudante japonesa diz que escola a forçou a tingir seu cabelo de preto

Em uma ação judicial no tribunal da cidade, a menina de 18 anos disse que sua mãe informou à escola Kaifukan, em Habikino, após sua matrícula, que ela nasceu com cabelos acastanhados. Isso porque a escola tinha uma política que proibia a coloração dos cabelos.

Os educadores, no entanto, instruíram-na a pintar seus fios de preto, dizendo-lhe repetidamente que a cor era insuficiente e forçando-a a “pintar o cabelo preto ou sair da escola”, informou a revista “Kyodo”, citando o processo.

Estudante japonesa diz que escola a forçou a tingir seu cabelo de preto
Estudante japonesa diz que escola a forçou a tingir seu cabelo de preto

A menina não frequenta a escola desde setembro de 2016 e diz que sofreu dor e irritação com a tintura. Ela está pedindo cerca de 2,2 milhões de ienes na ação (US$ 19,3 mil, ou cerca de R$ 63,2 mil). A prefeitura de Osaka está pedindo que o tribunal rejeite o pedido.

Masahiko Takahashi, chefe da escola, disse que não pode comentar diretamente sobre o caso, mas observou a política da escola que proíbe os alunos de tingir ou branquear os cabelos. Ele se recusou a dizer se era permitido colorir os cabelos castanhos de preto.

A jovem não foi encontrada para comentar o caso.

No Japão, por conformidade às normas culturais, muitas escolas têm regras rígidas sobre cor do cabelo, acessórios, maquiagem e uniformes, incluindo o comprimento das saias para meninas.

Com informações da Reuters