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Jovem morta na Inglaterra ganha direito de ter o corpo congelado

A Alta Corte de Justiça da Inglaterra autorizou que o corpo de uma menina de 14 anos seja congelado e preservado. Essa era a vontade da jovem, que morreu em outubro de um tipo raro de câncer, e acreditava assim ter uma segunda chance de reviver no futuro.

A jovem, que não teve seu nome revelado, recorreu à justiça para assegurar que sua mãe, que apoiava a ideia, tivesse o direito de decidir o que aconteceria com o corpo, já que o pai era contrario a vontade da filha.

Apenas duas empresas nos Estados Unidos e na Rússia fazem o congelamento de corpos humanos; a técnica é cara e controversa
Apenas duas empresas nos Estados Unidos e na Rússia fazem o congelamento de corpos humanos; a técnica é cara e controversa

O corpo da jovem foi levado este mês para os Estados Unidos para ser congelado. A menina vivia em Londres e nos últimos meses de vida tinha feito pesquisas na internet sobre a técnica de criogenia humana, processo de congelar e preservar um corpo na esperança de que no futuro sejam encontradas formas de ressuscitá-lo e curá-lo.

De acordo com a BBC, calcula-se que cerca de 100 pessoas já foram congeladas depois da morte e esperam por vida nova no futuro.

Na decisão, os juízes consideraram que a opinião da jovem foi expressa claramente antes de ela morrer e que sua mãe deveria ser a única pessoa a ser consultada sobre o assunto.

O congelamento de corpos é feito somente por duas empresas nos EUA e na Rússia. O custo de preservar o corpo por tempo infinito neste caso foi de 37 mil libras ( R$ 158 mil).

O cadáver é colocado em um tanque de nitrogênio líquido, a uma temperatura de -196 ºC, para que não apodreça.