Artista mineira cria joias a partir de lixo eletrônico

A artista plástica mineira Babi Castellani, 38 anos, encontrou uma forma sustentável e inovadora de reaproveitar resíduos tecnológicos para fazer arte.

A partir de processadores, HDs, chipsets, dissipadores, mouses, coolers, discos rígidos, entre outros componentes de computadores obsoletos, desenvolve acessórios de moda como colares, brincos e pingentes, chamados pela artista de “Tecnojoias”. As peças são transformadas e agrupadas com outros materiais, para a confecção das joias, como couro, cordões encerados, miçangas e gemas.

Colar feita a partir de microprocessadores

“Cada vez que abro uma máquina encontro uma surpresa. Já desenvolvi mais de 250 peças, todas diferentes e únicas”, diz a artista, que também é professora universitária.

Segundo Babi, a prática de buscar materiais de refugo e transformar em arte sempre foi uma constante em sua vida. “Os materiais alternativos sempre oferecem resultados inusitados, dando aspecto impar as criações”, completa.

Colar de disquetes

Babi conta que começou a produzir os acessórios de forma despretensiosa e desde então não parou mais. “Quando tinha um número suficiente de peças decidi divulgar, achei que as pessoas iriam gostar de ver, de usar”.

Mais informações: www.babicastellanitransforma.com.br