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Guaraná possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias

A população de Maués, cidade situada no Amazonas, tem o costume de consumir guaraná todas as manhãs para enfrentar o dia, hábito herdado de seus ancestrais indígenas que tomavam a bebida para se preparar para grandes batalhas. E agora as universidades brasileiras concluíram estudos que comprovam os benefícios da fruta para a saúde, antes presumidos pelos indígenas.

As novidades são que os estudos mostram efeitos antioxidantes, que limpam o organismo, e anti-inflamatórios, que são muito importantes para combater doenças como diabetes, câncer, artrite reumatoide, colite ulcerativa e psoríase, entre outras.

O guaraná já é conhecido por ser um estimulante muito efetivo
O guaraná já é conhecido por ser um estimulante muito efetivo

De acordo com o estudo coordenado pela pesquisadora Lina Yonekura, da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), com apoio da Fapesp, o guaraná é uma importante fonte de catequinas, substância antioxidante.

“Os estudos ainda mostram que os componentes encontrados no guaraná se assemelham às vitaminas C e E, por isso reduzem o estresse do organismo, que causa doenças neurodegenerativas e cardiovasculares, diabetes e câncer, inflamações e envelhecimento precoce, entre outras condições prejudiciais à saúde e ao bem-estar”, diz a nutricionista Clarissa Fujiwara, mestre em ciências pela USP.

Pesquisadores da Faculdade de Farmácia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), sob a coordenação da professora Rachel Castilho, estudaram as novas aplicações terapêuticas para o guaraná. Eles descobriram que o extrato da semente de guaraná possui propriedades que podem inibir uma citocina inflamatória chamada TNF-alfa.

“Esta é uma das principais moléculas envolvidas no processo inflamatório agudo e crônico, e responsável pelo desenvolvimento de diversas enfermidades”, diz Clarissa.

Com isto, o fruto abre perspectivas para futuras pesquisas já que poderia ser utilizado para a produção de medicamentos para doenças inflamatórias como artrite reumatoide, colite ulcerativa, psoríase, entre outras.