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Cozinheira treina araras para que voem livres e embeleza parque

Bambu e Íris viraram atração no parque da Aclimação, em São Paulo. Elas são, respectivamente, uma arara-canindé e uma arara-vermelha treinadas por uma cozinheira e estão embelezando o local, segundo os frequentadores. As araras voam livremente por ali.

Cozinheira treina araras para que voem livres e embeleza parque de São Paulo
Cozinheira treina araras para que voem livres e embeleza parque de São Paulo

A arara-canindé Bambu tem quase dois anos e Íris, um ano e meio, de acordo com informações da Folha. “Por ser um animal silvestre, a gente só vê em zoológicos”, diz a usuária do parque e publicitária Lina Amato, de 61 anos. “Elas estão abençoando o parque”, afirma o vendedor Daniel Fazzolari, de 49.

Os animais são treinados há cerca de um ano e meio pela também arquiteta Silvia Corbucci, de 37 anos, que, ao chamá-las, as recebe em seus braços. “Começamos treinando o ‘recall’, que é o comando para elas reconhecerem a minha voz e virem até mim quando eu chamar”, explica. Para treiná-las, ela usa um aparelho chamado “clicker”, usado em adestramento.

“Toda vez que elas faziam alguma coisa que eu queria, eu clicava para elas entenderem que aquilo estava certo e, em seguida, dava uma recompensa, como grãos desidratados”, conta a cozinheira. “Assim, perceberam que sempre que eu clicava, elas ganhavam comida, então elas foram se condicionando a me obedecer.”

Corbucci investiu, então, no “ponto a ponto”. Com ele, as araras partiam do poleiro em direção à arquiteta, assim que ela chamava. Após o “ponto a ponto”, as araras passaram a sair dos braços da arquiteta, voar em um círculo e, por fim, voltar para a dona. “Foram várias etapas até que elas chegassem a esse estágio do ‘freestyle’, em que elas escolhem para onde vão e voltam ao meu comando”, afirma.

A cozinheira e arquiteta Silvia Corbucci, que treina araras para que voem livres em parque
A cozinheira e arquiteta Silvia Corbucci, que treina araras para que voem livres em parque

Ela conta, porém, que muitos percalços aconteceram. “Já tive que escalar muitas árvores atrás do Bambu. Ele também já foi perseguido por gaviões e urubus. Teve uma vez que a Íris e ele fugiram da minha vista. Por sorte, foram até o parque e eu recuperei os dois”, relembra a dona.

Leia a reportagem completa na Folha