Luva biossensível inteligente detecta bactéria que causa diarreia

Outra aplicação seria ampicilina sódica impressa

Tintas de seda que contêm enzimas, antibióticos, anticorpos, nanopartículas e fatores de crescimento podem transformar a impressão de jato de tinta em uma nova e eficaz ferramenta no campo da medicina, de acordo com pesquisa da Universidade de Tufts, em Massachusetts (EUA).

A palavra “contaminado” impressa sobre a luva muda de azul para vermelho após exposição a E. coli.

A impressão de jato de tinta é uma das formas mais imediatas e acessíveis de tecnologia de impressão atualmente disponíveis, de acordo com os investigadores, e a impressão por jato de tinta de biomoléculas já foi previamente proposta pelos cientistas. No entanto, a natureza de sensibilidade ao calor destes compostos instáveis significa materiais impressos que rapidamente perdem a funcionalidade, limitando a sua utilização.

Mas eles conseguiram usar uma proteína purificada de seda, ou fibroína, que oferece resistência intrínseca e propriedades protetoras que a tornam adequada para uma variedade de aplicações biomédicas. Este polímero natural é um “casulo” ideal que pode estabilizar compostos como enzimas, anticorpos e fatores de crescimento.

Usando essa abordagem simples e começando com o mesmo material de base, a equipe de pesquisa criou e testou um “biblioteca personalizada” de tintas de seda para impressão a jato com uma variedade de componentes. Entre eles, polidiacetilenos sensíveis a bactérias impressos em luvas cirúrgicas. Neste caso, a palavra “contaminado” impressa sobre a luva muda de azul para vermelho após exposição a E. coli –bactéria que causa diarreia . Outra aplicação seria ampicilina sódica impressa em uma cultura bacteriana para testar a eficácia da distribuição topográfica do antibiótico.

Os pesquisadores preveem mais trabalho com as luvas biossensíveis, que pudessem reagir seletivamente a diferentes agentes patológicos.

Via LabNetwork