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Risco de depressão pós-parto pode ser percebido pelo Twitter

Pesquisadores da Microsoft desenvolveram um algoritmo capaz de prever o risco de uma mãe sofrer de depressão pós-parto semanas antes do nascimento do filho monitorando o que ela escrever no Twitter.

O algoritmo identifica pistas sutis na linguagem escrita no microblog que demonstram infelicidade ou ansiedade.

Algoritmo identifica pistas na linguagem escrita que demonstram infelicidade ou ansiedade
Algoritmo identifica pistas na linguagem escrita que demonstram infelicidade ou ansiedade

Os pesquisadores analisaram os tuítes de 2.929 mulheres no último trimestre de gestação e três primeiros meses de vida da criança. O uso de linguagem negativa de forma geral, com um aumento de palavras como “odeio”, “deprimida” e “desapontada” e do pronome “eu”, aliado a um aumento das interjeições e xingamentos, foram algumas das pistas encontradas, consideradas indicativos de uma possível depressão.

“Nós descobrirmos que, de duas a três semanas antes do parto, essas mesmas pistas foram encontradas em 80% das pacientes”, disse Eric Horvitz, um dos pesquisadores que conduziram o estudo, ao jornal britânico “The Telegraph”.

Horvitz acredita que esse conhecimento poderia ser utilizado para a criação de um aplicativo que captasse essas pistas e encaminhasse as mães a procurarem ajuda. “A depressão pós-parto ainda é subdiagnosticada devido ao estigma relacionado a ela”, afirma.

O estudo foi apresentado na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), realizado em Chicago (EUA), em fevereiro.

Com informações do The Telegraph