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Aposentada do Acre aprende a ler aos 71 e quer cursar direito

Neste ano, a aposentada Nazaré Pereira, de 71 anos, foi alfabetizada pelo programa estadual Quero Ler, que formou 1.200 alunos da região de Cruzeiro do Sul, no Acre.

Programa Quero Ler, do governo do Acre, que formou 1.200 alunos da região de Cruzeiro do Sul
Programa Quero Ler, do governo do Acre, que formou 1.200 alunos da região de Cruzeiro do Sul

Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.

“Nasci e me criei no seringal e nunca tive a oportunidade de aprender a ler”, diz a aposentada, de acordo com informações do site G1. “Mas agora tive, através do Quero Ler, e não vou parar. Eu tinha muita vontade de aprender a ler, meu sonho era aprender a ler para ser advogada. Tenho fé em Deus que ainda serei uma advogada.” Ela contou, orgulhosa, que aprendeu a “fazer seu nome”.

O programa, que teve início em 2016, pretende formar cerca de 8.000 alunos da cidade até o fim deste ano. O objetivo é alfabetizar 60 mil acreanos até o fim de 2018 e erradicar o analfabetismo no Estado.

Programa Quero Ler, do governo do Acre, que formou 1.200 alunos da região de Cruzeiro do Sul
Programa Quero Ler, do governo do Acre, que formou 1.200 alunos da região de Cruzeiro do Sul

Outro estudante que se formou foi o ex-seringueiro Nilo da Silva, de 75 anos. Em vez de livros, ele teve de manusear as ferramentas para a extração da borracha, já que começou a trabalhar aos 8 anos.

“Fui criado no mato, não conheci meus pais”, conta Silva. “Passei a maior parte da vida cortando seringa e só agora, depois de velho, é que pude estudar. Já aprendi a fazer meu nome e outras coisas. Cheguei aqui na cidade há cerca de 15 anos, tive um derrame e ando com bengala, mas mesmo com toda a dificuldade aprendi muita coisa e já leio até a Bíblia.”

As histórias dessa dupla são inspiradoras, não?

Leia a reportagem completa no G1