Brasileira cria ONG para levar educação humanizada para África

Em 2015, a fotógrafa paulistana Mariana Fischer fez uma expedição voluntária por dois países africanos. Em Nairóbi, no Quênia, conheceu crianças vulneráveis da comunidade de Kabiria. Impactada pelas condições das crianças e das famílias, enxergou na educação uma ferramenta de transformação para a comunidade onde, hoje, 65% das crianças de 2 a 14 anos estão fora da escola.

Mariana alugou uma casa, uniu uma equipe de pedagogas e hoje oferece educação humanizada, alimentação saudável e muito carinho para 27 crianças.

Mariana Fischer, idealizadora e fundadora do projeto social Hai Africa

Diante da falta de espaço para atender mais crianças e aplicar adequadamente a pedagogia, o projeto inicia, nesse segundo semestre, uma campanha de arrecadação para a compra e construção do espaço próprio.

Diversas apostas estão sendo feitas para atingir o objetivo de arrecadar R$ 200 mil, que cobre o valor da compra do terreno para a nova escola, que irá abrigar ainda mais crianças e aumentará o impacto social do projeto.

Uma das ações é a criação de uma campanha de financiamento coletivo pela plataforma Kickante, com o objetivo de arrecadar R$ 150 mil.

Escola criada por Mariana em Kabiri, no Quênia

A equipe de voluntários, mobilizadores e embaixadores do Hai Africa (projeto social fundado em maio de 2015 por Mariana) ainda estão fazendo diversas outras ações para captar o restante do valor, como leilões, venda de brigadeiros (chamados de Brigadeiros do Amor), eventos e cursos.

Com o sucesso da estratégia de captação de recursos e com o próprio espaço, o Hai Africa terá a oportunidade de triplicar o número de crianças atendidas e até envolver as famílias nas atividades, aumentando o empoderamento da comunidade como um todo.

A equipe está precisando de ainda mais voluntários para ter sucesso. Acesse haiafrica.com.br ou envie um e-mail para contato@haiafrica.com.br e saiba as maneiras de ajudar.