Homem ajuda idosa a comprar toca-fitas para ouvir Roberto Carlos
Marcos Drummer atua como promotor de vendas de uma marca de eletrônicos em um supermercado da zona sul de São Paulo. Certo dia, uma senhora cadeirante chamada Elza entrou no estabelecimento e o abordou para perguntar se ela poderia encontrar ali aparelhos de som com toca-fitas. O que Drummer fez por ela é de fazer qualquer um tentar acreditar mais no próximo.
Elza buscava o equipamento porque queria muito escutar suas fitas cassete de Roberto Carlos. Disse a ele que não tinha filhos e não havia ninguém para ajudá-la a encontrar um aparelho como aquele.
Segundo o promotor, ela é uma senhora que sempre faz compras naquele lugar. “Ela tem motorista para levar e buscar sempre nos dias de quarta”, conta, de acordo com informações do site Razões para Acreditar. “Ela chega pontualmente às 10h30 e fica até umas 15h30, que é o horário que o motorista volta para levar a mesma em casa.”
Ao receber o pedido da cliente, Drummer disse que seria muito difícil encontrar um toca-fitas à venda em lojas, mas que, possivelmente, ela acharia em sites de compras de usados na internet. ”Eu falei que não vende mais sons com toca-fitas e aí ela começou a conversar que estava triste, pois no Natal ela queria ouvir as fitas dela do Roberto Carlos, dentre outros.”
Então, ele se ofereceu para fazer a compra para ela, já que já tinha registro em um desses sites. Ela não tinha ideia de como funcionava a venda de usados na internet, mas o promotor se ofereceu para ajudá-la. Mostrou o som e ela deu o dinheiro para que ele pudesse efetuar a compra. “Falei que, se ela confiasse, eu poderia ajudar, mostrei o toca-fitas para ela, ela gostou, me deu o dinheiro, aí eu fiz a compra e aguardei chegar”, relembra Drummer.
Eles se encontraram novamente alguns dias depois e o promotor pôde entregar o toca-fitas para a senhora. “Eu fiz a entrega para ela, que levou a irmã dela para me conhecer, me agradeceram muito e falaram para eu ir tomar café qualquer dia na casa dela”, conta o rapaz. “Por fim, ela queria me dar dinheiro por ter comprado o som para ela, óbvio que eu não aceitei, pois fiz realmente só para poder ajudar, sem querer nada em troca.”
Ele afirma que estava ansioso para poder entregar o som à cadeirante e ver a cara de felicidade de Elza. Diz, ainda, que também ficou muito feliz em poder ter ajudado e que teve a sensação de estar ajudando a si mesmo.
Leia a reportagem completa no Razões para Acreditar