Projeto forma professores para lidar com diferenças entre alunos
Um programa de formação continuada para professores pretende ajudar a diferenciar o ensino conforme as preferências de aprendizagem dos alunos. Segundo seus criadores, o projeto Edipa pode beneficiar cerca de 4.000 alunos em seis escolas da rede estadual de São Paulo, levando em consideração as diferenças individuais.
Embora a ideia seja inspirada na metodologia internacional MMTIC (Murphy and Meisgeier Type Indicator for Children), o plano é adaptá-la para a realidade brasileira, em especial às escolas públicas.
O intuito é buscar maneiras mais efetivas para engajar e motivar os alunos por meio de atividades, interações e avaliações direcionadas para as diferentes preferências de aprendizagem, reduzindo, assim, a indisciplina.
De acordo com os organizadores da campanha, existem teorias e pesquisas que indicam que pessoas possuem diferenças normais de personalidade que influenciam preferências e hábitos de aprendizagem.
“Ao aplicar diferentes estratégias de ensino na sala de aula, o professor poderá aumentar o engajamento, facilitar a aprendizagem dos seus alunos e reduzir os desafios de lidar com os diferentes perfis em sala de aula”, diz o coordenador do Edipa, George Stein. “Essas estratégias podem ser utilizadas por qualquer professor, independentemente da disciplina que leciona, da infraestrutura tecnológica da escola ou do material didático.”
O projeto mantém uma página de colaboração até o próximo dia 30, onde os interessados podem fazer contribuições.
Os doadores podem receber como recompensa uma assessoria exclusiva baseada na teoria utilizada no programa, aplicada a uma criança indicada. As escolas particulares que desejarem contribuir também podem receber workshops.
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