Alunos no PA criam filtro que transforma água da chuva em potável

Mesmo com tanta água e chuva, a Amazônia tem mais de 10 milhões de pessoas sem acesso à água

Mesmo com tanta água e chuva, a Amazônia tem mais de 10 milhões de pessoas sem acesso à água. Com objetivo de levar água para toda essa gente, um grupo de estudantes da UFPA (Universidade Federal do Pará) desenvolveu um dispositivo que capta a água da chuva e a torna potável.

De acordo com o G1, a invenção chega a ser 52% mais barata do que as existentes no mercado.

Em média, cada cisterna custa R$ 550 e pode ser adaptada para residências urbanas ou rurais

O sistema utiliza tambores plásticos descartados pela indústria alimentícia, que, depois de passarem por um processo de limpeza, se transformam em cisternas com capacidade de armazenar até 240 litros de água.

A cisterna é acoplada ao sistema de calhas da propriedade através de uma tubulação que segue até uma peneira que retira galhos, folhas e detritos maiores, impedindo a entrada de animais e insetos.

Após este processo, o líquido segue para reservatório, onde é clorada. A cisterna possui um filtro, que funciona como torneira, que torna a água potável.

O sistema utiliza tambores plásticos descartados pela indústria alimentícia

Em média, cada cisterna custa R$ 550 e pode ser adaptada para residências urbanas ou rurais. A cada cinco unidades vendidas, eles doam uma para famílias que não têm condições de comprar o sistema.

O projeto foi premiado no último Fórum Mundial da Água, que ocorreu no ano passado em Brasília.

A iniciativa foi a única brasileira classificada para a final do Enactus World Water Race, competição que premia iniciativas sustentáveis para problemas de saneamento básico. O prêmio para o projeto é de US$ 20 mil.