Borracha de apagar é feita de cinzas de casca de arroz

O desafio: desenvolver um produto que, na sua composição, empregasse predominantemente insumos renováveis e com menores níveis de emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa).

O resultado: a Borracha Lado B, que, segundo a fabricante Mercur, tem 49,28% de matéria-prima renovável, enquanto as demais borrachas possuem apenas 12,9%.

A Borracha Lado B possui em sua composição 49,28% de matéria-prima renovável

A Lado B é feita de cinzas de casca de arroz, resultantes da sua queima para produção de energia elétrica. Não aproveitado, esse resíduo agroindustrial seria descartado em aterros, onde ocuparia espaço e geraria o gás metano, um dos GEE mais prejudiciais do que CO2 (dióxido de carbono).

De acordo com a empresa, a quantidade de cinzas utilizada para compor a borracha de apagar é muito menor do que o volume de resíduos gerado no processo de transformação em biomassa, não estimulando, com isso, a queima para atender à demanda.

Além disso, na composição da nova borracha, o óleo mineral foi substituído pelo vegetal, que é renovável. O pigmento branco, também de origem mineral, foi eliminado.

Comparada às borrachas tradicionais, a Lado B tem menor densidade, tornando-se mais leve para o transporte e com isso consumindo menos combustível na distribuição até os pontos de venda.

O produto é vendido no site a partir de R$ 3,29

Por QSocial